terça-feira, 29 de junho de 2010

Célula vegetal

Parede celular: A parede celular é uma estrutura extracelular que envolve células, sendo composta por diferentes substâncias dependendo do organismo. É uma estrutura que confere proteção à célula pela sua rigidez.

Plasmodesmo: Os plasmodesmos são interligações entre membranas de células vizinhas que criam pontes citoplasmáticas. Ocorre somente em células vegetais.

Complexo de Golgi: O Complexo de Golgi é a parte diferenciada do sistema de membranas no interior celular, que se encontra tanto nas células animais quanto nas células vegetais. Esta organela celular se localiza entre o retículo endoplasmático (RE) e a membrana plasmática.

Citoplasma: A mitocôndria é a organela celular responsável pela produção de energia. É uma organela basicamente membranosa. Seu envoltório é formado por duas membranas, a membrana externa e a membrana interna, ambas com composição química e estrutural semelhante à plasmalema.

Cloroplastos: Cloroplasto é uma organela presente nas células das plantas e algas, rico em clorofila, responsável pela sua cor verde e é um dos três tipos de plastos (organelas citoplasmáticas cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos. Cloroplasto é o local onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem dos restantes organelas da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possui RNA, DNA e ribossomos, podendo assim sintetizar proteínas e se auto-multiplica.
Em seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias.
A mesma teoria endossimbiótica apresentada para as mitocôndrias é empregada para os cloroplastos.
Os cloroplastos também existem em algumas bactérias, ex: as cianobactérias
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Núcleo: O núcleo é um compartimento essencial da célula eucarionte, pois é onde se localiza o material genético, responsável pelas características que o organismo possui. Ele é delimitado pela carioteca ou envoltório nuclear, que é composto de uma membrana nuclear externa, que é contínua com a membrana do retículo endoplasmático, e uma membrana interna, que é contínua com o lúmen do RE. O envoltório nuclear é cheio de poros que comunicam o interior do núcleo com o citossol, e são estruturas complexas conhecidas como complexo de poro nuclear. O complexo de poro nuclear possui uma parede cilíndrica constituída por proteínas que formam um canal central com arranjo octogonal, que regula a troca de metabólitos, macromoléculas e subunidades ribossômicas entre o núcleo e o citosol. Associada a superfície interna da carioteca encontra-se a lâmina nuclear, que constitui uma rede fibrosa de subunidades protéicas interconectadas, sendo responsável por dar forma e estabilidade ao envoltório nuclear, e ligam este envoltório as fibras cromatínicas. A lâmina nuclear se despolimeriza durante a mitose, mas associam-se novamente ao seu final. O nucleoplasma é constituído por uma solução aquosa de proteínas, RNAS, nucleosídeos, nucleotídeos e íons, onde se encontram os nucléolos e a cromatina. A maioria das proteínas da matriz nuclear são enzimas envolvidas com a transcrição e com a duplicação do DNA. O nucléolo é geralmente esférico, pode ser único ou múltiplo, é onde há transcrição de RNA ribossômico e a montagem das subunidades ribossomais.


Vacúolo: Os vacúolos são estruturas celulares, muito abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula, de formas mais ou menos esféricas ou ovalado, geradas pela própria célula ao criar uma membrana fechada que isola certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido, armazenam produtos de nutrição ou de excreção, podendo conter enzimas lisosômicas (enzimas hidrolíticas, principalmente hidrolases) ou até mesmo pigmentos, caso em que tomam o nome de vacúolos de suco celular.

Mitocôndria: Mitocôndrias são organelas, estruturas membranosas dentro do citoplasma, que tem a função de produzir energia útil à célula, na forma de moléculas de ATP, a partir de processos que envolvem a quebra de moléculas de glicose, com o consumo de gás oxigênio.

Possui duas membranas mitocôndrias, uma externa e uma interna, que tem uma área maior e é mais enrugada, formando cristas, tem uma área entre as membranas, camada intermembrana, e outra no interior da membrana mitocondrial interna, chamada matriz mitocondrial, e possui um DNA diferente do da célula que a contém, como nos cloroplastos, em plantas.


Reticulo endoplasmático: O retículo endoplasmático é formado por canais delimitados por membranas. Esses canais comunicam-se com o envoltório nuclear (carioteca). O retículo endoplasmático pode ser considerado uma rede de distribuição, levando material de que a célula necessita, de um ponto qualquer até seu ponto de utilização. O retículo endoplasmático tem portanto função de transporte servindo como canal de comunicação entre o núcleo celular e o citoplasma.
Reconhecem-se dois tipos de retículo endoplasmático, liso e rugoso.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Curiosidade: Aproximadamente 75 trilhões de células formam um ser humano adulto.






Célula vegetal




A célula vegetal é uma célula que se pode encontrar nas plantas e que se distingue da célula animal pela presença de parede celular, composta geralmente por celulose, e de plastos, com especial destaque para os cloroplastos. Ela também se diferencia pela ausência de lisossomos e a presença do vacúolo, que é responsável pelo armazenamento de substâncias.

A presença de plastos é outro diferencial. Os cromoplastos contêm pigmentos que determinam à cor das folhas, frutos e etc. Os cloroplastos são cromoplastos que contêm um pigmento especial chamado clorofila que na presença de luz solar é usado pela célula vegetal para produzir ATP e Glicose.

Os amiloplastos armazenam o amido, que é a principal reserva de energia das plantas.
Células Animal e Vegetal
As células animal e vegetal são células eucariontes que se assemelham em vários aspectos morfológicos como a estrutura molecular da membrana plasmática e de várias organelas, e são semelhantes em mecanismos moleculares como a replicação do DNA, a transcrição em RNA, a síntese protéica e a transformação de energia via mitocôndrias.
A presença de parede celular, vacúolo, plastídios e a realização de fotossíntese, são as principais características que fazem da célula vegetal diferente da célula animal.
A parede celular, que é composta principalmente de celulose, determina a estrutura da célula, a textura dos tecidos vegetais dando resistência às plantas. O vacúolo é uma organela que possui uma membrana (tonoplasto), preenchidos com um suco celular, solução aquosa contento vários sais, açúcares, pigmentos, armazenam metabólitos e quebram e reciclam macromoléculas. É uma organela que pode ocupar a maior parte do volume da célula. Os plastídios são envolvidos por uma dupla membrana e são classificados de acordo com o pigmento: os cloroplastos (clorofila), cromoplastos (carotenóides) e os leucoplastos (sem pigmento). Os cloroplastos são organelas responsáveis pela realização da fotossíntese.
Ao contrário das células animais, que utilizam o glicogênio como reservam energéticas, as células vegetais armazenam amido. E na comunicação entre as células, nos vegetais é feita através de conexões chamadas plasmodesmas, e nas células animais, as junções comunicantes são responsáveis por esse papel.
Célula-tronco
Células-tronco são as células com capacidade de auto-replicação, isto é, com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos.
As células-tronco, também conhecidas como células-mãe ou, errôneamente, como células estaminais, são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras.
As células-tronco dos embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico.

Podem ser obtidas:
- Por Clonagem Terapêutica é a técnica de manipulação genética que fabrica embriões a partir da transferência do núcleo da célula já diferenciada, de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo. A partir da fusão inicia-se o processo de divisão celular, na primeira fase 16-32 são consideradas células totipotentes. Na segunda fase 32-64 serão células pluripotentes, blastocisto que serão retiradas as células-tronco para diferenciação, in vitro, dos tecidos que se pretende produzir. Nesta fase ainda não existe nenhuma diferenciação dos tecidos ou órgãos que formam o corpo humano e por isso podem ser induzidas para a terapia celular.
- Do Corpo Humano as células-tronco adultas são fabricadas em alguns tecidos do corpo, como a medula óssea, sistema nervoso e epitélio, mas possuem limitação quanto à diferenciação em tecidos do corpo humano.
- De Embriões Descartados (inviáveis para implantação) e Congelados nas clínicas de reprodução assistida.

Podem ser utilizada:

Terapia Celular: tratamento de doenças ou lesões com células-tronco manipuladas em laboratório.




As células são os menores e mais simples componentes do corpo humano. As maiorias das células são tão pequenas, que é necessário juntar milhares para cobrir a área de um centímetro quadrado.
Núcleo celular



Uma das principais características da célula eucarionte é a presença de um núcleo de forma variável, porém bem individualizado e separado do restante da célula:
Ao microscópio óptico o núcleo tem contorno nítido, sendo o seu interior preenchido por elementos figurados. Dentre os elementos distingem-se o nucléolo e a cromatina.
Quando uma célula se divide, seu material nuclear (cromatina) perde a aparência relativamente homogênea típica das células que não estão em divisão e condensa-se numa serie de organelas em forma de bastão, denominadas cromossomos. Nas células somáticas humanas são encontrados 46 cromossomos.
Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose. A mitose é a divisão habitual das células somáticas, pela qual o corpo cresce se diferencia e realiza reparos. A divisão mitótica resulta normalmente em duas células-filhas, cada uma com cromossomos e genes idênticos aos da célula-mãe. A meiose ocorre somente nas células da linhagem germinativa e apenas uma vez numa geração. Resulta na formação de células reprodutivas (gametas), cada uma das quais tem apenas 23 cromossomos.

domingo, 23 de maio de 2010


O DNA (ADN). (ácido desoxirribonucléico)

Durante a evolução da célula formou-se uma molécula, que hoje sabemos ser o ácido desoxirribonucléico (DNA ou ADN): molécula longa, formada pela junção de um grande número de nucleotídeos, e que contém a informação genética codificada.
O DNA constitui uma espécie de código que determina o que uma célula tem. Além disso, o DNA é capaz de produzir uma cópia dele mesmo.
O DNA é um polímero de nucleotídeos unidos entre si por ligações fosfodiéster as fitas complementares estão ligadas por ligações de hidrogênio, nas células estão dispostos em dupla fita sendo que cada fita esta orientada em sentido contrario a outra, por este motivo é dito anti-paralelo, os nucleotídeos são compostos por açúcar (pentose), radicais fosfatos e bases nitrogenadas


Experiência de Miller

Numa experiência pioneira, no início dos anos 50, o cientista americano Stanley Miller recriou a provável atmosfera primitiva. Misturou num recipiente hermeticamente fechado hidrogênio (H2), vapor d'água (H2O), amônia (NH3) e metano (CH4).
Fez passar através dessa mistura fortes descargas elétricas para simular os raios das tempestades ocorridas continuamente na época e obteve então aminoácidos - "tijolos" básicos das proteínas. Outras experiências testaram os efeitos do calor, dos raios ultravioletas e das radiações ionizastes sobre misturas semelhantes à de Miller - todas simulando a atmosfera primitiva.



O que é Biologia

A Biologia é a ciência que estuda a vida, ou seja, os animais, vegetais e.todos os seres vivos de nosso planeta. Esta ciência é de extrema importância para o entendimento do funcionamento do nosso ecossistema. Cada vez mais o homem utiliza os conhecimentos de biologia para melhorar as relações que os seres vivos que possuem na natureza.

A Origem da Vida
Como o ser humano responde a velha pergunta: De Onde Viemos?
A Terra formou-se há cerca de quatro a cinco bilhões de anos. Há fósseis de criaturas microscópicas de um tipo de bactéria que prova que a vida surgiu há cerca de três bilhões de anos. Em algum momento, entre estas duas datas - a evidência molecular indica que foi há cerca de quatro bilhões de anos - deve ter ocorrido o incrível acontecimento da origem da vida. Entretanto, antes de surgir qualquer forma de vida sobre a Terra não havia o oxigênio atmosférico (que é produzido pelas plantas), mas sim vapor d’água. É provável que no princípio a atmosfera da Terra contivesse apenas vapor d 'água (H2O), metano (CH4), gás carbônico (CO2), hidrogênio (H2) e outros gases, hoje abundantes em outros planetas do sistema solar. Nesse ambiente, surgiram espontaneamente os "tijolos" químicos que formam as grandes moléculas da vida. Esses "tijolos" são: os aminoácidos, que formam as proteínas; os ácidos graxos, que compõem as gorduras; e os açúcares, que constituem os carboidratos. Carboidratos e gorduras são compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Das proteínas faz parte também o nitrogênio.